sexta-feira, 20 de maio de 2011

Bradley Cooper pode substituir Heath Ledger em Paradise Lost

Paradise Lost | Bradley Cooper deve ser o Lúcifer da adaptação

Paradise Lost, adaptação ao cinema de Paraíso Perdido, o poema épico mais famoso do londrino John Milton (1608-1674), pode ter Bradley Cooper como Lúcifer. O ator ainda não recebeu uma proposta mas está ansioso para pegar o papel, diz a Variety.

As negociação com a Legendary Pictures - que ajudou a transformar Cooper em astro com Se Beber, Não Case! - devem começar em breve.

Publicado em 1667, o poema aborda a desgraça de Adão e Eva no paraíso e pinta um retrato complexo e simpático a Lúcifer, o anjo caído de Deus, numa época em que Milton desacreditava da política aristocrática inglesa. Um de seus versos mais célebres: "Melhor reinar no Inferno que servir no Céu".

A ideia dos produtores da Legendary é desenvolver o projeto como um filme de ação, incluindo combates aéreos, e possivelmente filmar em 3-D. A primeira versão do roteiro foi escrito por Phil DiBlasi e Byron Willinger, e passou pelas mãos de Lawrence Kasdan (O Apanhador de Sonhos) e Ryan Condal.

Ainda não há datas definidas para o projeto, que está em desenvolvimento desde 2005.

Em 2007, Heath Ledger e Daniel Craig estavam em negociações para interpretar Lúcifer, e Scott Derrickson (O Dia Em Que a Terra Parou) estava cotado para dirigir o filme.

Fonte: Omelete
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Veja abaixo a notícia de 2007 sobre a negociação de Heath Ledger:

Heath Ledger ou Daniel Craig podem ser Lúcifer de Paraíso Perdido

Poema de John Milton atualmente passa pelo moedor de carne dos roteiristas
07 de Março de 2007

A versão cinematográfica de Paraíso perdido, o poema épico mais famoso do londrino John Milton (1608-1674), pode ganhar em breve o primeiro nome no elenco.

Segundo o The New York Times, a Legendary Pictures e o diretor do filme, Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose), estão negociando tanto com Heath Ledger quanto com Daniel Craig para ver quem ficará com o papel de Lúcifer, o anjo caído.

Publicado em 1667, originalmente chamado Paradise lost, o poema aborda a desgraça de Adão e Eva no paraíso e pinta um retrato complexo e simpático a Lúcifer numa época em que Milton desacreditava da política aristocrática inglesa. Um de seus versos mais célebres: "Melhor reinar no Inferno que servir no Céu".

Os roteiristas que desbravaram o vocabulário rebuscado e a sintaxe peculiar de Milton foram os desconhecidos Phil DiBlasi e Byron Willinger. O artigo do NYT, que vale ser lido na íntegra, explica como a adaptação fiel da dupla foi sendo enquadrado à realidade hollywoodiana. As partes que tocam Adão e Eva foram suprimidas - pelo simples fato de a Legendary não ousar colocar duas pessoas peladas ao mesmo tempo em um filme de 100 milhões de dólares.

Isso sem falar na suavização das críticas ao Cristianismo. Responsável pela segunda versão do roteiro, Stuart Hazendine disse ao jornal que "apesar de Milton dar sua visão do livro de Gênesis, eu queria deixar claro ao público de fiéis que o filme será mais parecido com A Paixão de Cristo do que com A Última Tentação de Cristo".

Ainda de acordo com o jornal, os produtores estão tentando dar a Lúcifer um perfil semelhante ao de Henry Hill em Os Bons Companheiros, papel vivido por Ray Liotta. Hazeldine solta outra pérola: "Milton estava tentando alcançar com Paraíso Perdido o que Scorsese buscava com Henry Hill. Você não entende a natureza da perdição até que tenha provado da excitação do pecado e do crime. Scorsese te faz sentir a empolgação de fazer parte da máfia, te faz sentir especial, arruma a melhor mesa do restaurante e te deixa matar todo mundo sem que se assuma culpa nenhuma. Milton estava atrás de algo assim, e é o que buscamos para o filme".

Fonte: Omelete

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